Pesquisadora de Curitiba desenvolve projeto de inclusão para pessoas com deficiência visual

Blind man. People with disability, handicapped person and everyday life. Visually impaired man with walking stick, descending steps in city park.
Pesquisadora da UFPR ensina método em oficinas ofertadas semanalmente de forma remota
Por Giovanna Catapan | Foto: Freepik
Um método desenvolvido em Curitiba para ensinar deficientes visuais a entender cores, chamado linguagem tátil, está sendo ensinado a profissionais e estudantes que trabalham com projetos de inclusão. Até 26 de julho, sempre às segundas-feiras, os interessados podem participar de oficinas gratuitas do See Color, um sistema de aprendizagem que é resultado de uma pesquisa de doutorado da Universidade Federal do Paraná. A autora é a pesquisadora e artista plástica Sandra Marchi, que abriu uma empresa para comercializar o método.
Os produtos desenvolvidos pela See colors têm como objetivo auxiliar pessoas com limitação na visão. O intuito dos produtos é utilizar as mãos para conseguir aprender as cores. Através de produtos como o triângulo cromático e adesivos coláveis em roupas e cosméticos, entre outros. O estudo veio através de uma conversa com um professor de física amigo de Sandra que relatou a dificuldade em ensinar as cores para seus alunos deficientes visuais do ensino superior.
Curitiba, que sempre foi um modelo de acessibilidade nos transportes públicos, deixa muito a desejar quando se é falado em acessibilidade nas ruas.
“Falta muito pra Curitiba se tornar uma cidade inclusiva… muitas vezes as ruas tem o piso tátil, mas não são em todas as ruas que possuem e quando possuem levam a uma parede ou a um poste’’ afirma Sandra.
Desde o dia 14 de junho estão ocorrendo oficinas que ensinam como usar a tecnologia inclusiva. As oficinas ocorrem às segundas-feiras, de 17h30 a 18h30, e vão até 26 de julho. As inscrições são gratuitas.
Confira na íntegra a entrevista com a pesquisadora: