O empreendedorismo inovador das Startups ganha espaço no mercado econômico paranaense

por Fatos
O empreendedorismo inovador das Startups ganha espaço no mercado econômico paranaense

As empresas iniciam seu processo de evolução com programas que auxiliam no seu desenvolvimento até chegarem à maturidade que têm hoje para conquistarem o mercado

Por Laura Borro

Startups são empresas iniciantes de tecnologia, que denotam espírito empreendedor e a busca de um modelo de negócio inovador, uma maneira nova de gerar lucros. Essas empresas têm suas bases fundamentadas na internet, com sites e aplicativos, podendo criar vínculos com seus clientes, além de participarem de ações integradas com outras empresas, como é o caso dos coworkings – ambientes em que startups se reúnem para criar um produto em conjunto.

Além disso, existem empresas que auxiliam na criação de Startups, como a Agência de Inovação da Universidade Federal do Paraná (UFPR), que trabalha  na incubação de startups. O professor e coordenador da Agência de Inovação da UFPR, Cleverson Cunha, explica que uma incubadora é um espaço físico em que algumas empresas podem ficar incubadas por um período de tempo para organizar suas funções e atividades, com incentivos como oficinas de empreendedorismo e de geração de ideias feitos pela própria incubadora. “Após o processo de inscrição das empresas, é lançado um edital com um plano de negócio que os candidatos apresentam e são julgados por uma banca que os seleciona para a Incubação”, é o que Cunha explica sobre o processo seletivo de empresas.

Outro exemplo de empresa que auxilia startups é o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), que trabalha com a aceleração de empresas. Diogo Becker, consultor de startups e empresas de tecnologia pelo Sebrae, explica que trabalha com a capacitação dos empreendedores e das empresas, dando treinamento e criando conexões com networking das startups com outras empresas e investidores. O consultor diz que o Sebrae atende anualmente 60 startups em estágio de teste do seu produto no mercado, além de disponibilizar oficinas de capacitação e consultoria para as empresas.

Ex-aluno da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) e co-fundador da uGlobally, startup que trabalha com a conexão de startups pelo mundo – Rodrigo Olmedo, mostra seu ponto de vista sobre as startups no mercado brasileiro: “o que eu vejo no Brasil é um atraso, nós ainda temos uma visão muito tradicional de negócio, que está mudando agora”. O empresário dá exemplos da América do Norte, Europa e Ásia, que adaptaram os seus mercados com foco na inovação como parte de estratégia, e que este tipo de evolução é necessária em um mercado empreendedor tão diverso como o do Brasil.

Em Curitiba são feitas feiras para empresas e startups mostrarem seus produtos e ideias. Um exemplo é a Smart City Expo, que aconteceu nos dias 21 e 22 de março, e teve como objetivo reunir empresas voltadas para a criação de uma cidade mais tecnológica e sustentável. Uma das empresas expostas na feira é a Microduino, uma empresa de tecnologia que, segundo a promoter Luiza de Oliveira, trabalha com a distribuição e criação de kits de robótica que possibilitam crianças e jovens a criarem brinquedos com o uso de programação e eletrônica de forma lúdica e divertida.

 

A Smart City Expo, em seu segundo ano, reúne empresários do mundo todo para a exposição

 

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