O dia nacional da arte e os artistas que marcaram época no Paraná

Especial do dia nacional da arte feito pelo Portal Comunicare, homenageando alguns dos principais artistas paranaenses
Bruno Krieger e Caio Porthus
O dia 12 de agosto é marcado por ser uma data importante, porém desconhecida para muita gente. É o Dia Nacional da Arte. A arte pode ser desde uma pintura, uma escultura ou até mesmo uma canção ou uma dramatização. Todos os povos têm como principal meta da cultura a expressão através das artes. É a tradução do pensamento de uma época. No Paraná, diversos artistas marcaram época com suas formas de fazer arte, e o Portal Comunicare fez uma homenagem a alguns desses artistas.
Lala Schneider (1926 – 2007)
Lala é talvez a artista paranaense mais famosa e bem sucedida do Paraná. Atriz, diretora de teatro e professora de interpretação, era conhecida como a primeira dama do teatro paranaense. Lala atuou em teatro, televisão e cinema. Em seus 57 anos de carreira ganhou dezesseis prêmios, entre eles o Troféu Gralha Azul na categoria melhor atriz, em 1984-1985, por “Colônia Cecília” e, em 1992-1993, por “O Vampiro e a Polaquinha”.
Paulo Leminski (1944 – 1989)
Nascido em Curitiba Leminski era letrista musical, escritor, tradutor, professor e um dos poetas da vanguarda paranaense. Aos 18 anos de idade fez sua estreia como escritor na revista Invenção, mas nas próximas décadas dedicou-se a poesia. Além disso, Paulo Leminski era faixa preta de judô e um boêmio clássico. Sua fama era tanta que o maior local de shows de Curitiba foi batizado com seu nome: A pedreira “Paulo Leminski”.
Hélio Leites (1951)
Hélio é poeta e artista plástico, trabalha com objetos como caixas de fósforos, botões, rolhas, latas e madeira. Com suas habilidades ele transforma tais objetos em personagens que contam histórias para adultos e crianças. Suas histórias ensinam literatura, expõem sentimentos e discutem valores. Recentemente o seu livro “Pequenas Grandezas” recebeu o troféu de Melhor Livro Ilustrado no 7º Prêmio Paranaense de Excelência Gráfica.
Claudio Seto (1944 – 2008)
Descendente de uma família de samurais, Chuji Seto Takeguma, mais conhecido como Claudio Seto, mudou-se para Curitiba na década de 1970. Era jornalista, roteirista, desenhista e cartunista de diversos tipos de histórias, principalmente de samurais, de terror e eróticas. Ele foi também um dos pioneiros do mangá Brasileiro, por meio da revista “O Samurai”, publicada na década de 1960.
Rettamozo (1948)
Compositor e artista plástico renomado, tem um jeito muito particular de ver a vida e a arte. Rettamozo diz que a aceitação e o entendimento de suas telas são facilitados por se tratar de temas cotidianos. Ele utiliza imagens, significados, substâncias comuns à maioria das pessoas, para suas obras serem mais “populares” aos olhos do povo.
Equipe: Bruno Krieger, Caio Porthus, Hélcio Weiss e Leonardo Dulcio