Fundo Eleitoral recebido por candidatos à Prefeitura tem diferença de R$ 12,3 milhões

Enquanto um candidato não recebeu nada, outro teve possibilidade de usar R$ 12,3 milhões
Por Bruno Coelho e Yudi Hiroki | Foto: Yudi Hiroki
O Fundo Eleitoral, o nome dado para o dinheiro público destinado aos partidos para campanhas políticas, tem grande desigualdade em Curitiba. Enquanto um candidato não recebeu nada, outro teve ao dispor R$ 12,3 milhões.
A divisão do Fundo Eleitoral é realizada pelos partidos para cada candidato aos cargos políticos utilizados para financiar as campanhas eleitorais.
VALOR DESTINADO A CADA CANDIDATO
- Eduardo Pimentel (PSD): R$ 12,3 milhões.
- Ney Leprevost (União): R$ 9,04 milhões.
- Luciano Ducci (PSB): R$ 8,1 milhões.
- Maria Victoria (PP): R$ 4,5 milhões.
- Luizão Goulart (Solidariedade): R$ 500 mil.
- Andrea Caldas (PSOL): R$ 239 mil.
- Cristian Graeml (PMB): R$ 210 mil.
- Roberto Requião (Mobiliza): R$ 140 mil.
- Samuel de Mattos (PSTU): R$ 46 mil.
- Felipe Bombardelli (PCO): R$ 0.
Ao todo, para as eleições de 2024, 29 partidos brasileiros receberam R$ 4,9 bilhões. O valor foi definido pelo Legislativo no final de 2023 e representa um aumento de 150% em relação ao valor separado para as campanhas municipais de 2020.
A divisão desse valor é feita a partir de quatro critérios, estabelecidos pela Lei nº 13.487, de 2017.
- 2% igualmente entre todos os partidos
- 35% divididos entre aqueles que tenham pelo menos um representante na Câmara dos Deputados.
- 48% divididos entre as siglas, na proporção do número de representantes na Câmara.
- 15% divididos entre os partidos, na proporção do número de representantes no Senado Federal.
Cada candidato à Prefeitura de Curitiba tem o limite de R$ 14 milhões para utilizar no 1º turno. Além do valor do Fundo Eleitoral, os candidatos também podem receber doações de pessoas físicas.