Fatos Esportivos Em Casa #1: Geórgia Cattani, jogadora de vôlei da Superliga

por Mariana Alves de Oliveira
Fatos Esportivos Em Casa #1: Geórgia Cattani, jogadora de vôlei da Superliga

Líbero Giorgia Cattani, de 23 anos, fala sobre a carreira e rotina em isolamento social

Por Mariana Alves | Foto: Instagram 

A carreira de muitos jogadores de vôlei brasileiros mantém-se em compasso de espera. Não é diferente com a a atleta Georgia Cattani, líbero do Curitiba Vôlei, entrevista da última sexta-feira (17) no primeiro episódio da Fatos Esportivos Em Casa. O novo projeto da equipe de esportes do curso de Jornalismo da PUCPR recebe diversos convidados da área em formatos de transmissões ao vivo, no Instagram da Rede Comunicare. As gravações serão publicadas no Youtube do Portal Comunicare.

Confira, abaixo, o programa na íntegra:

Em uma entrevista despojada, a jogadora contou um pouco de seu começo na carreira e como optou pelo vôlei. “Eu fiz alguns esportes antes do vôlei. Nadei, joguei handebol pelo colégio e também futebol, até que um dia fui a um teste com uma amiga e começamos a treinar todos os sábados, porque só tinha treino nesse dia”, diz Cattani.

Aos 17 anos ingressou nas categorias de base do Minas Tênis Clube, em Belo Horizonte, onde ganhou muitos títulos, desde a Taça Paraná — considerada a principal competição do voleibol de base brasileiro — até um vice campeonato no mundial de clubes em 2018. “Eu amo Minas Gerais, melhor lugar! (…) Eu só tenho gratidão pelo time, foi muito bom tudo que passei lá, tanto equipe técnica, médica e os funcionários do clube.”

Mesmo recebendo o prêmio de destaque de um jogo (troféu Viva Vôlei) em uma das últimas rodadas atuando pelo Curitiba Vôlei, Georgia teve um ano difícil que passou. Tanto que chegou a cogitar a ideia de se aposentar precocemente. “Muitos acharam que eu estava falando mal do Minas, mas não foi nada disso.”, afirma. “Eu só não estava em um bom momento pessoal e acabei postando na minha rede social.”

CORONAVÍRUS

A atleta lamenta o cancelamento da Superliga 2020, que pela primeira vez terminará sem um time campeão.
“Foi bem ruim, falando por mim, porque eu cheguei depois do time e eles já estavam em outro ritmo. Comecei a treinar e tive um estiramento na coxa”, conta Cattani. “Foram mais 15 dias parada. Voltei a treinar tive mais uns problemas. No fim isso já somava dois meses. Quando voltei a jogar e apareceu uma oportunidade, já estava no returno do campeonato, já havia começado a pandemia do coronavírus e acabou com tudo”, queixa-se.

Cattani também conta que não consegue manter sua rotina de treino muito bem casa. Para ela, acordar cedo em período de quarentena é uma dificuldade. A jogadora diz seguir bem sua dieta e faz constantemente alguns exercícios para manter a forma, mas nada como o treino de academia no clube.

Autor