Estar ou não EstaR

Escassez de vagas abre espaço para estacionamentos particulares na região central de Curitiba
Por Amanda Louise, Bruna Carvalho e Manuella Pires
A frota de veículos vem crescendo em Curitiba, junto com o aumento surgem novas demandas urbanas. Atualmente, há 10.907 vagas de Estacionamento Regulamentado (EstaR) para mais de 1,5 milhão de veículos da capital. A falta de espaço nas ruas leva os motoristas a optarem pelo estacionamento particular.
Jordana Camon, representante, utiliza o serviço privado “porque não tem vaga na rua e é mais cômodo”. A motorista é um exemplo da situação enfrentada por muitos curitibanos que trabalham na região central. Já Jonas Zibelli, que conseguiu achar sua vaga na Avenida Sete de Setembro e utilizou o serviço do EstaR, comenta, “prefiro a rua porque o estacionamento particular é muito caro, mas vejo que faltam vagas”.
Tabela de preços
No entanto, também existem vantagens em utilizar os estacionamentos particulares. Apesar do valor cobrado pelo serviço, o motorista encontra mais segurança e praticidade. Há um padrão de preços que deve ser seguido pelo estacionamento, relativo principalmente à localização.
Anderson Silveira, gerente de um estacionamento na Avenida Marechal Floriano Peixoto, Centro, explica como funciona a tabela de custo na região. “O preço é regulado conforme a área, a região central mais movimentada tem custo maior”. Adriano Rodrigues de Souza, manobrista de outro estacionamento central, afirma que a tabela é baseada também nos valores dos concorrentes, pois “o preço é determinado pelo mercado”.
Diante desta situação, uma comissão formada pela Secretaria Municipal de Trânsito (Setran) e universidades convidadas propõe o estudo de novas tecnologias para o estacionamento regulamentado. Segundo a assessoria, ainda não há nenhum teste definido para a cidade. “O aumento do número de vagas também depende do aumento do número de agentes para a fiscalização do EstaR”. Segundo a Setran está prevista a realização de um concurso de agentes de trânsito ainda em 2014.
Além disso, existem projetos para criação de novas vagas em regiões próximas ao Centro, como nos bairros São Francisco e Centro Cívico, mas ainda não há previsão de quando isso ocorrerá.
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