Corrente Cultural 2014 agita Curitiba

Por equipe Sinestesia
A Corrente Cultural de Curitiba aconteceu entre os dias 9 e 16 de novembro, quando curitibanos e turistas puderam aproveitar vários eventos espalhados pela cidade. No sábado (15) o público curtiu o sol ao som de diferentes gêneros musicais. A concentração dos palcos foi estabelecida na região central da cidade facilitando o acesso do público a todos os shows. Segundo dados da Fundação Cultural de Curitiba, mais de 150 mil pessoas foram às ruas para aproveitar a Corrente. Um grande público esteve presente no show da Elza Soares, mas o rock local não deixou por menos. A diversidade de eventos propostos pela Fundação, mostra o quanto o curitibano é eclético. Confira o que mais aconteceu no evento:
EXPLORANDO OUTRAS CULTURAS
No sábado (15), por volta das onze horas, foi a vez do México trazer para a capital paranaense um pouco do seu tempero e movimento por meio de danças típicas no Memorial de Curitiba e uma mostra gastronômica no Mercado Municipal, onde os visitantes tiveram o prazer degustar da comida mexicana da região de Oaxaca, trazida pelo Chef Miguel Loera.
A DIVA DA CORRENTE No palco da Boca Maldita, o frenesi por conta de Elza Soares lotou o lugar, todos estavam ansiosos para ver a cantora que se apresentaria ao lado a Orquestra à Base de Cordas. O sol brilhou e Elza abriu o show com com “Mulata Assanhada” de Ataulfo Alves. Ela emocionou os curitibanos com seus sambas consagrados, como “Eu Bebo Sim” e “A Carne”. Cantou ainda a velha conhecida de Dorival Caymmi, “Samba da Minha Terra”.
A diva do samba mostrou a que venho e exclamou “Batalho pelo reconhecimento do valor, das mulheres, dos negros e do mundo gay”. A sambista ainda expressou um grande carinho por Curitiba e mencionou o conhecido Bar do Torto, “Arlindo, eu quero te agradecer pelo carinho que você tem pelo Mané. O Bar do Torto é uma coisa de enlouquecer. Eu saí de lá mais torta do que tudo”. Por fim cantou sambões que levaram o público ao ecstasy, como “Vou Festejar” de Jorge Aragão e “Madalena do Jucu” de Martinho da Villa.
ROCK CURITIBANO Os meninos da banda Gripe Forte, arrebentaram no palco das Ruínas. O show previsto para iniciar ás 14:40, atrasou um pouco, mas isso não impediu que todos os presentes conseguissem ficar parados, a alegria reinava no local. A banda tocou vários clássicos de bandas curitibanas das quais os integrantes faziam parte anteriormente. O show terminou com todos satisfeitos, banda e platéia. O rock pirata da banda Confraria da Costa fez o Palco Riachuelo entrar em êxtase ao som das canções mais famosas dos dois álbuns do quinteto, como “Rússia Reversa” “À Deriva”, “Meu Pequeno Demônio” e “És Cadavérico”. E por último não podia faltar a intensa e frenética “Preparar… Apontar… Fogo!”. Os curitibanos estavam na mesma sintonia que os piratas, cantaram, dançaram e se divertiram muito, mostraram que não são marujos de primeira viagem e que sabem curtir um show como velhos marinheiros.
MPB João Bosco trouxe ao Palco Riachuelo toda sua suavidade. Tocou clássicos da longa carreira, como “Corsário” e “Mestre-Sala dos Mares” e mostrou porque é um dos músicos mais consagrados da MPB, pois conquista os mais velhos e ganha o sorriso dos mais jovens com suas belas canções e arranjos calmos no violão. O belíssimo show teve fim ao som das vozes do público cantando a conhecida “Papel Machê”.
TENDA ELETRÔNICA O agito no Largo da Ordem contou com uma tenda eletrônica. A programação por lá começou ás 14h com o novo projeto do DJ curitibano Marco Dush, o “Housekeepong Session Mix”, depois rolou De Sena, Hermes Pons e outras atrações.
A música foi até de madrugada. Foi a primeira vez que a cidade teve música eletrônica na Corrente Cultural. O local ficou lotado e as pessoas que estavam presentes se divertiram muito. Os pedestres que por lá passavam, se contagiavam com a música que tocava e por ali ficavam curtindo.
SANGUE NOVO No domingo (16) a banda Monreal subiu ao palco das Ruínas de São Francisco para mostrar seu som. Juntos, os 4 meninos já abriram para o Lou Dog em julho deste ano, e agora em novembro foram vencedores do Festival Geração Kaiser Mundo Livre. Na Corrente, fizeram um show memorável, já que, segundo o baixista Marcelo “Cobaia”, essa apresentação foi a realização de um sonho para a banda.
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