Congresso SESI ODS premia instituições comprometidas com a causa ambiental

Evento foca em empresas, instituições públicas, organizações da sociedade civil e instituições de ensino que atuam em prol dos ODS no Paraná

Por Brunna Gabardo, Mariana Scavassin, Sabrina Ramos e Sophia Gama

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A quinta edição do evento SESI ODS aconteceu no último dia 3 de dezembro e foi inteiramente online, reforçando a importância do isolamento social no combate ao covid-19. O objetivo era reconhecer e premiar as instituições pelas atitudes tomadas em relação aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) estabelecidas e promovidas pela Assembleia Geral das Nações Unidas. O congresso também ajuda a promover ideias e reflexões sobre como as empresas e outras entidades podem contribuir para um desenvolvimento mais sustentável.

Os ODS são um conjunto de ações que abrangem dimensões sociais, ambientais, econômicas e institucionais instituídas pela ONU para serem atingidas até 2030. Ao todo, são 17 ODS que compõem essa agenda para tornar o mundo melhor. Nesta edição em especial, as ações premiadas também tiveram como temática as “Boas práticas relacionadas à prevenção da COVID-19 e ao pós pandemia”. A programação do evento está disponível no site do Congresso e é possível assistir as transmissões através do Canal da Indústria, no Youtube.

17 objetivos de desenvolvimento sustentável foram estabelecidos como metas até 2030 (Foto: arquivo SESIPR)

Uma das Organizações da Sociedade Civil premiadas com o Selo SESI ODS deste ano foi o Instituto Biológico do Meio Ambiente – Bioma, que realiza ações de caráter socioambiental em Curitiba e Região Metropolitana. A instituição trabalha com o objetivo 12, que diz respeito ao consumo responsável. A ONG foi reconhecida na categoria “Ações de Prevenção e Combate” com o projeto Destina-e, que tem como objetivo a compra de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para trabalhadores da área de reciclagem, além da coleta de lixo eletrônico e conscientização acerca do descarte correto destes materiais em Curitiba.

A bióloga Priscilla Arruda, presidente do IBIOMA,  aponta que a atuação sustentável na cidade é de extrema importância. “Quanto mais pessoas, empresas, organizações da sociedade civil e instituições de ensino estiverem engajadas com a agenda 2030 da ONU, forma-se uma grande corrente para o alcance da sustentabilidade local”, diz. O Instituto também trabalha a conscientização ambiental em locais como escolas e empresas, ministrando palestras e treinamentos. “Esta é uma missão coletiva, sem deixar ninguém para trás”, afirma Priscilla.

De acordo com a Secretaria Municipal do Meio Ambiente, em Curitiba, não existem pontos específicos para a coleta  do lixo eletrônico, já que essa é uma obrigação da cadeia produtiva, de acordo com a Lei Federal 12.305/2010. O município coleta até 2 unidades de lixo eletrônico por meio da coleta do “Lixo que Não é Lixo”. Além disso, esporadicamente, realiza campanhas de coleta nos principais parques da cidade e recebe este tipo de material nos 7 Ecopontos instalados na cidade. A campanha do “Lixo que Não é Lixo” é realizada através de um serviço terceirizado, possui uma frota de 27 caminhões, que rodam em dois turnos, e abrange todas as regiões de Curitiba.