A tatuagem no convivío social e no mercado de trabalho

por Ex-alunos
A tatuagem no convivío social e no mercado de trabalho

O desaparecimento dos preconceitos é contínuo, mas os receios continuam os mesmos

Beatriz Lima, Bruno Dal Piccolo, Camila Beatriz Costa e Mariana Benevides

Não se sabe ao certo a origem da tatuagem: há crenças de que tenha surgido nas ilhas da Polinésia, nas Filipinas, talvez no Egito. O fato é que cada vez mais é abandonado seu estigma de deformação e marginalidade carregado através das épocas.  O preconceito é histórico, tatuados tinham suas imagens associadas imediatamente a criminosos, usuários de drogas, membros de gangues. Através da última década, nota-se a mudança gradual de como é visto o perfil típico de um tatuado perante a sociedade. Essa transformação de valores está relacionada diretamente com o crescimento de sua popularidade. Basta olhar as ruas.

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[caption id=”attachment_3825″ align=”alignright” width=”200″] Rafael Lima é tatuador desde os 19 anos
Foto: Bruno Dal Piccolo[/caption]

Segundo o site Hagah, guia online de busca de estabelecimentos, Curitiba tem ao menos 41 estúdios de tatuagem. A Secretaria de Saúde do Estado não sabe informar ao certo a quantidade exata de estúdios registrados porque o número está crescendo rapidamente. Rafael Lima, de 23 anos, tatua desde os 19 e começou com a prática em si mesmo: tatuou uma rosa na coxa. Hoje trabalha no estúdio colaborativo Brotherhood, dividindo espaço com outros três tatuadores. “Ser tatuador resume quem eu sou”, conta, e deixa claro que quer fazer isso para o resto da vida. Lima faz em média seis tatuagens por semana, número que manifesta a frequência e a intensidade da prática em geral atualmente. O tatuador conta que já até sentiu diferença no tratamento das pessoas, mas nunca sofreu grandes preconceitos. “Já fui mal visto em outros trabalhos, mas nada que me desanimasse”, revela.

 

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