Quarentena aumenta necessidade de apoio a ONGs de animais

ONG Amigo Animal, que atende animais vítimas de maus tratos, segue atuando, apesar do isolamento social
Por Alice Putti, Isabelli Pivovar, Maria Fernanda Coutinho e Rafaelly Kudla
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Nos grandes centros das capitais, a necessidade de adoção de animais, consequência dos abandonos, aumentaram ao longo do tempo e, durante a pandemia do Coronavírus, organizações não governamentais (ONGs) continuam trabalhando para que os animais não fiquem sem casa. Segundo o Instituto Pet Brasil, estima-se que com a Pandemia o número de animais abandonados no Brasil aumente em 10% e, por esse motivo, o trabalho das ONGs se torna imprescindível.
Em Curitiba, o número de animais resgatados em canis irregulares chegou a 378 no último ano, segundo relatório da Polícia Civil. Além desses, há outros milhares de animais que são cuidados por protetores independentes e ONGs. Um levantamento realizado pelo Instituto Pet Brasil aponta que a população de cães e gatos resgatados, alojados em ONGs e instituições, é de cerca de 172 mil. 96% desses animais são cães e os outros 4% são gatos.
Para o presidente da ONG Amigo Animal, Marcelo Misga, o grande impasse para manter uma ONG de Proteção Animal é a falta de acesso a verbas públicas. “Temos que constantemente pedir doações à população, a qual nem sempre pode colaborar da maneira que precisamos, principalmente porque o abandono de animais aumenta a cada dia” afirma. Durante a crise, o trabalho dos voluntários tem sido fundamental para que a Amigo Animal continue em funcionamento. “É complicado por que está todo mundo em casa e com medo, mas os animais ainda precisam comer, precisam de cuidado e de um lar. O que nós estamos fazendo nessa situação é arrecadar ração e distribuindo-a entre os voluntários, para que eles alimentem os animais do seu bairro”, esclarece Misga.
Normalmente, a ONG é procurada diariamente para resgate de animais, porém só pode atender os casos graves de situação degradante de saúde, já que atualmente conta com cerca de 50 animais, entre cães e gatos, para adoção. “As pessoas autorizadas encontram os animais nesta situação e os trazem até nós para encaminharmos a uma clínica veterinária conveniada. Após recuperado e castrado, o animal participa dos eventos de adoção aos sábados, e os adotantes devem sempre apresentar seus documentos pessoais” explica.
Os requisitos para adoção incluem comprovante de residência, ter acima de 21 anos de idade e responder a uma entrevista criteriosa sobre adoção, além de assinarem um termo de responsabilidade e estarem sujeitos a visitas surpresa para acompanhar de perto a saúde do animal. “Nossa prioridade sempre vai ser o bem estar e felicidade dos adotados. Se após a visita não consideramos um bom lar, trazemos para o abrigo e encontramos uma nova família. Eles merecem ser tratados com amor”, finaliza Misga. Ainda de acordo com o presidente, as adoções seguem acontecendo com horário marcado e, mesmo durante a pandemia a Amigo Animal tem muitos animais que precisam de um lar.
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A Amigo Animal
A Associação Amigo Animal foi fundada no início dos anos 2000, mas sua história já é antiga. Em 1995, Júlia Misga, irmã de Marcelo, trabalhava como atendente em uma clínica veterinária e se compadecia com a situação pela qual chegavam diversos animais maltratados, desnutridos, doentes, machucados e abandonados. Dessa forma, começou a recolhê-los em casa, a qual não suportou o grande número de animais resgatados. Sendo assim, a família se mudou para uma chácara para proporcionar maior bem-estar aos animais.
O tempo passou, a quantidade de animais aumentou consideravelmente, e a família passava por dificuldades financeiras. Foi quando, através de colaboradores fiéis à causa, uma reportagem de capa no jornal Gazeta do Povo, de grande circulação no Paraná, funcionou como uma forma de divulgação do trabalho e pedido de ajuda para a manutenção dos animais, que na época já passavam de 170. Assim nasceu a Associação Amigo Animal, com o objetivo de resgatar, recuperar, castrar e doar cães e gatos abandonados, bem como educar a população para a guarda responsável.
Além da adoção, a Associação também produz eventos, vende seus próprios produtos e conta com um programa de voluntariado. Para o último, o voluntário procura a ONG por afinidade em ajudar a causa animal, e também por necessidade de horas complementares em faculdades. Para o presidente da associação, Misga, os voluntários mais antigos são aqueles que mais se identificaram com a causa e permaneceram no quadro de atividades ao longo dos anos, desenvolvendo mais profundamente as tarefas que lhes foram concedidas.
Serviço
Para mais informações sobre a Amigo Animal, doação de ração e adoção de animais:
Telefone: (41) 9975-2711
Site: http://amigoanimal.org.br/
Facebook: Amigo Animal Cães