Merenda segue sendo distribuída no Paraná durante paralisação das aulas

Medida está sendo adotada para estudantes em situação de vulnerabilidade
Por Lucas Couto, Felipe da Fonte, Marco Costa e Matheus Koga
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Durante a epidemia do coronavírus, a desnutrição infantil, que já era um problema considerado grave, pode tornar-se ainda mais insustentável para muitos. Por esse motivo, logo após a paralisação das aulas presenciais nas escolas da rede estadual de Educação do Paraná, que ocorreu no dia 20 de março, devido à pandemia do Covid-19, o governo do estado oficializou um decreto determinando que estudantes paranaenses matriculados regularmente, beneficiários do Bolsa Família e em situação de vulnerabilidade social poderão continuar retirando merenda escolar em suas escolas, de quinze em quinze dias, na companhia de seus responsáveis. Tal medida está em vigor desde o dia 26 de março e, segundo o governador, tem como objetivo facilitar o acesso dos alunos e de suas famílias aos alimentos, uma vez que a pandemia ainda não possui data para acabar.
Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), existem cerca de 178 milhões de crianças desnutridas pelo mundo. O Brasil, de acordo com uma pesquisa de setembro de 2018, realizada pela ONU (Organização das Nações Unidas), está entre os 51 países mais propensos à desnutrição. Tal problema pode causar consequências como atraso no crescimento, fraqueza no sistema imunológico e morte.
A distribuição de merendas escolares a crianças nas escolas estaduais é vista por seus responsáveis como uma boa maneira de evitar problemas de má nutrição. Yasmin Gouveia, mãe de um menino que estuda em período integral, acredita que seu filho recebe boa alimentação na escola: “Ele tem café da manhã, almoço, lanche da tarde e janta. Muito provavelmente, se ele ficasse em casa, não teria toda essa variedade nas refeições”, diz.
Yasmin também se preocupa com o valor nutricional dos alimentos oferecidos a seu filho, e destaca a sopa como um alimento que ajuda na alimentação saudável: “Ela é normalmente servida a ele no fim da tarde, e nela, ele pode obter vários nutrientes de uma vez, principalmente na sopa de legumes’”.
Sopa é uma boa opção para a alimentação infantil
De acordo com Isabela Goulart, nutricionista e sócia da Boa Safra Alimentos, empresa voltada à alimentação escolar, a sopa é de fácil digestão, rica em vitaminas e minerais, baixo custo, pobre em gorduras e com baixo valor energético, ou seja, possui poucas calorias. Além disso, o alimento promove a saciedade, devido ao seu elevado teor em fibra e em água, o que evita o consumo excessivo do prato principal. Segundo Isabela, a maioria dos nutricionistas recomenda a ingestão diária de sopa, para se ter um regime alimentar equilibrado.
Dentre diversos produtos, a Boa Safra Alimentos oferece a sopa como uma das opções focalizadas na alimentação escolar: ‘’quem escolhe o produto a ser usado no cardápio escolar são as nutricionistas das prefeituras, que têm como base os padrões nutricionais estipulados pelo Ministério da Educação (que determina 9 gramas de proteína e 360 calorias por merenda servida)’’, alega Isabela. A sócia afirma que os produtos da Boa Safra Alimentos atendem tais padrões exigidos.
“Acredito que é importante diminuir a evasão escolar, pois seus programas de alimentação são muito rígidos em relação à qualidade dos produtos e ao cumprimento dos padrões nutricionais”, diz Isabela. Porém, ela também diz que a educação nutricional deveria ser mais trabalhada nas escolas, assim como dentro da sociedade em geral, pois acredita que assim, as pessoas conseguiriam fazer uma alimentação saudável, mesmo com poucos recursos.