A crescente participação feminina no basquete curitibano

por Laura Borro
A crescente participação feminina no basquete curitibano

Com a cobrança de muitas meninas, os clubes de basquete da capital paranaense se prontificaram na criação de times femininos para competirem em campeonatos

Por Laura Borro

O basquete feminino em Curitiba vem ganhando espaço nas competições organizadas pela Federação Paranaense de Basketball (FPRB) e pela Confederação Brasileira de Basquete.

As equipes femininas não são consideradas profissionais pela FPBR, em alguns times as atletas recebem uma bolsa universitária e alguma ajuda de custo apenas, bem diferente do masculino em que muitos atletas já recebem um salário e patrocínio.

De acordo com a representante da CBB, Barbara Grebe, neste ano ocorrerá um campeonato estadual no Paraná com oito equipes femininas, um número nunca alcançado antes. “Nas categorias menores houve um decréscimo na quantidade de equipes femininas, mas estamos fazendo algumas ações de divulgação para podermos aumentar a quantidade de equipes”. Segundo Barbara, está acontecendo um aumento na quantidade de equipes de categoria adulta, mas todas elas são amadoras.

O Novo Time Basquete (NTB), de Curitiba, criado há três anos pelo treinador Rogério Campos, fundou as equipes femininas em agosto de 2018. Hoje, o NTB  conta com duas equipes formadas por um total de 30 atletas, com idades variadas entre os 19 e 50 anos. “Não existe uma separação dos times na hora do treino, todas elas treinam juntas. O treino tem uma proposta de tentar mesclar exercícios mais intensos, mas que não agridam muito o condicionamento físico das atletas”, conta o treinador.

Atualmente as duas equipes competem com mais outros cinco times no Torneio Inter Americano de Basquete Feminino, criado pela parceria do Centro de Ensino e Cultura Oficial dos Estados Unidos em Curitiba com o BSS Esportes Curitiba. As duas equipes do NTB, a NTB Master e NTB, estão respectivamente em segundo e terceiro lugares no torneio.

Quando perguntado sobre a importância do basquete feminino para o cenário do esporte em Curitiba, Campos conta que vê o basquete feminino em alta esse ano. “O movimento que a gente criou com o NTB trouxe um pouco de organização para os times amadores da cidade, de fazê-los se organizar para treinar e participar dos campeonatos, principalmente os times femininos”, é o que esclarece o treinador. Ele ainda fala que há uma grande procura de meninas para a entrada nas equipes.

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