Na segunda sabatina da Ivan Bernardo defende revolução socialista

por Fatos
Na segunda sabatina da Ivan Bernardo defende revolução socialista

A segunda sabatina da noite foi com o professor Ivan Bernardo (PSTU). O candidato do partido socialista dos trabalhadores unidos já começou sua fala fazendo críticas contundentes ao sistema econômico vigente. “O capitalismo está, tanto aqui, quanto no resto do mundo, em uma situação de barbárie. Só a organização da classe trabalhadora vai possibilitar alguma mudança.”

O PSTU é um partido de esquerda que não poupa críticas a própria esquerda no Brasil. O candidato classificou o PSOL como um “puxadinho do PT” e acredita que seu partido é o único que defende verdadeiramente os interesses da classe trabalhadora brasileira.

Sobre a segurança pública, o candidato afirmou que no capitalismo não é possível acabar com a violência em um estado capitalista. Sua proposta é desmilitarizar  polícia. Bernardo presta solidariedade e convoca todos os movimentos sociais para pedir explicações sobre o caso de violência sofrido pelo candidato a vereador pelo PT, Renato Freitas. O candidato já atuou como policial militar e acredita que eles só servem para guardar os bens dos ricos. “Quando fui PM, eu vi eles combinarem ataques aos sem-terra, inclusive as crianças. Os militares estão treinados para a guerra, e não para defender o povo.”

Ao ser questionado sobre saúde pública, Ivan Bernardo expõe que os trabalhadores vivem com péssimas condições de atendimento no SUS. “Os ricos são atendidos no Sírio Libanês e os trabalhadores  dependem de um péssimo atendimento no SUS. Não existe nenhum atendimento de qualidade na saúde pública.”

Ivan Bernardo classifica como mentira a colocação do governo atual de que eles teriam investido em cultura. Para ele, para que esse investimento ocorra é preciso romper com banqueiros. “Nós defendemos a valorização de todas as culturas, principalmente a cultura afro. Nós temos que divulgar as religiões de matrizes africanas nas escolas.”

Ivan Bernardo e PSTU, segundo o candidato, não tem pretensão de ganhar eleições, mas sim promover sua agenda e incentivar uma revolução do proletariado. “Se nosso programa de governo fosse colocado de igual para igual iria causar uma rebelião no país.”

O partido é a favor do “direito de autodefesa da população”. “Quem dá o primeiro tiro é a burguesia. Só que a gente não pode morrer do jeito que está acontecendo. A burguesia quer matar todo mundo”. Bernardo afirma que a violência só irá acabar com a ascensão do socialismo.

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