por Portal Comunicare

Dr Rosinha (PT) afirmou que sua candidatura foi uma decisão conjunta do partido. “Pretendo fazer uma defesa do legado de Lula e criar um projeto de governo baseado na transparência”. Ainda sobre o período eleitoral, disse que a prisão do ex-governador Beto Richa deveria ter sido feita antes, pois já se sabia de seus desvios de conduta.

Sobre seu plano de educação, o candidato frisou sua vontade de formar alunos pensantes com senso crítico. “Nós vamos fazer uma revisão do currículo educacional, e um planejamento de longo prazo. Nosso objetivo é fazer com que os estudantes saiam da escola como pensadores e não como escravos.”

Rosinha comentou sobre a violência sofrida por Renato Freitas, candidato a deputado estadual pelo partido dos trabalhadores. “Os nossos candidatos, Renato e Edna, sofreram agressões por causa da cor da pele, e não por questões ideológicas”. Rosinha contou que pouco antes de chegar a sabatina sofreu violência de um opositor na rua XV. Para ele, essas pessoas não sabem debater no campo de ideias e por isso apelam para a agressão.

Considerando a onda neoliberal no Brasil e no mundo, o candidato declarou “que é uma onda mundial e xenófoba não há nenhuma dúvida. Tudo isso é devido ao discurso neoliberal que é o discurso do individualismo”. Rosinha colocou a culpa no sistema capitalista vigente. “É proibido pensar, eles não querem que a gente pense porque se pensar não aceitaremos o capitalismo.”

O petista foi questionado sobre a falta de representatividade feminina em seu partido e alegou que a questão é trabalhada, inclusive,  mais do que em outros partidos. “Se eu dissesse que não tem machismo no meu partido estaria mentindo. Todos os homens são machistas alguns mais outros menos.”

Sobre a pauta do agronegócio, Dr Rosinha é grande apoiador da agricultura familiar. “A infraestrutura e a logística não possibilita fazer um orçamento de quatro anos. Não podemos contrapor o agronegócio e agricultura familiar”. Rosinha classificou agrotóxicos como “venenos” e ressaltou a necessidade de reduzi o uso. A respeito do MST o candidato afirmou que não usará força militar para reaver terras,  sim muito diálogo.

Em suas considerações finais o candidato do PT contou um pouco sobre sua trajetória desde a roça até sua carreira política. Rosinha reafirmou que sua candidatura é uma decisão coletiva. O candidato pediu voto não só para ele, mas para os candidatos do partido ao senado e a presidência e ressaltou a importância de seu partido no cenário nacional.

 

Autor